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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Resenha: Robocop

Robocop : Foto Joel Kinnaman

Famoso e cultuado filme da década de 1980, que saiu das telas de cinema e ganhou série de televisão, desenho animado e quadrinhos, Robocop retorna à sua mídia original com um rebootcomandado pelo diretor brasileiro José Padilha (Tropa de Elite 1 e 2). Com atraso, pois o longa-metragem estava programado para agosto de 2013, a polêmica e desacreditada nova versão do policial do futuro finalmente faz sua estreia.
Robocop conta a história de Alex Murphy, um policial da decadente e violenta cidade de Detroit que, ao ser ferido fatalmente em um atentado, é usado como cobaia em um novo protótipo da corporaçãoOmniCorp, especializada em tecnologia robótica bélica. O objetivo é um só: driblar a Lei Dreyfuss e conseguir permissão para seus produtos – amplamente utilizados em intervenções militares no exterior – serem também aproveitados no combate ao crime dentro dos Estados Unidos e, assim, abocanhar um mercado que elevará ainda mais os lucros.
Por ser uma franquia de sucesso criada originalmente para as telonas, não será fácil evitar as comparações entre as duas versões. Para conseguir uma classificação etária mais branda (PG-13, a mesma da maioria dos filmes de grande orçamentos de Hollywood) e potencializar a bilheteria para até mesmo produzir continuações, não há a violência gráfica que marcou o original.
Entretanto, os realizadores não se omitem em apresentar as consequências da transformação de Murphy, numa cena que chega a ser até mais perturbadora do que a similar de 1987, quando ele retira o capacete pela primeira vez.
Fora esse aspecto da violência, tematicamente a nova história é bastante similar. Faz crítica explícita ao modelo de negócios de grandes corporações que buscam lucro a qualquer custo, mesmo tendo que usar e descartar pessoas quando assim julgam necessário, e o conflito interno do protagonista ao confrontar seus dois lados: o homem versus a máquina.

The Voice Kids Brasil: o melhor reality musical da tv brasileira

O que sobressai num programa como o The Voice Kids não é a competição, não é saber quem vai vencer. Isso acaba sendo secundário. A jornada é infinitamente mais prazerosa de ver. Assistir uma garotinha cantando A História de uma Gata é algo de sublime para alguém sentado no sofá numa tarde de domingo.
Há de mencionar aqui, inclusive, o tremendo bom gosto das crianças ao escolherem suas músicas. Enquanto que os adultos são influenciados por todas aquelas canções superficiais vindas dos Estados Unidos, os meninos buscam no Brasil as referências musicais. E ai nós vemos de tudo: músicas regionais, MPB, sertanejo… um acervo lindo para assistir e contemplar.
Outro ponto positivo do programa é a edição. Bem construída, que mostra com muito cuidado e sensibilidade a reação dos pais ao verem seus filhos e filhas se apresentarem. Uma coisa muito bonita de se ver e que o programa acertou em cheio. Não há emoção mais verdadeira que a dos pais observando seus filhos lá, desprendidos de qualquer medo.
Quanto ao resto, ao entorno do que é central no The Voice Kids, tudo funciona: Tiago Leifert, co-apresentadoras, trilha sonora, o horário de exibição (MasterChef Junior Brasil deveria copiar isso) e tudo o mais.
Os candidatos mirins são um destaque só. 70% do sucesso do programa se deve a eles, não tenham dúvidas disto. Inocência, talento, espontaneidade… tudo isto que faz desta experiência televisa uma das mais agradáveis dos últimos anos.
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