O que sobressai num programa como o The Voice Kids não é a competição, não é saber quem vai vencer. Isso acaba sendo secundário. A jornada é infinitamente mais prazerosa de ver. Assistir uma garotinha cantando A História de uma Gata é algo de sublime para alguém sentado no sofá numa tarde de domingo.
Há de mencionar aqui, inclusive, o tremendo bom gosto das crianças ao escolherem suas músicas. Enquanto que os adultos são influenciados por todas aquelas canções superficiais vindas dos Estados Unidos, os meninos buscam no Brasil as referências musicais. E ai nós vemos de tudo: músicas regionais, MPB, sertanejo… um acervo lindo para assistir e contemplar.
Outro ponto positivo do programa é a edição. Bem construída, que mostra com muito cuidado e sensibilidade a reação dos pais ao verem seus filhos e filhas se apresentarem. Uma coisa muito bonita de se ver e que o programa acertou em cheio. Não há emoção mais verdadeira que a dos pais observando seus filhos lá, desprendidos de qualquer medo.
Quanto ao resto, ao entorno do que é central no The Voice Kids, tudo funciona: Tiago Leifert, co-apresentadoras, trilha sonora, o horário de exibição (MasterChef Junior Brasil deveria copiar isso) e tudo o mais.
Os candidatos mirins são um destaque só. 70% do sucesso do programa se deve a eles, não tenham dúvidas disto. Inocência, talento, espontaneidade… tudo isto que faz desta experiência televisa uma das mais agradáveis dos últimos anos.
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